quarta-feira, 14 de março de 2012

Dizem por aí – paulovinheiro – 12/03/2012


Como as pessoas tem poucas esperanças!
Penso que se lhes tiram as mesmas em fatias.
Acho que ficamos pessimistas, muito.
Nas rodas de amigos, para quem os tem, a calma, depois de over goles, over doses e baixa estima, lágrimas de impotência.
O problema não é dinheiro, ou só dinheiro.
A angústia que não se cabe e a vontade de fugir.
A dúvida de existir por só sobreviver.
A falta de propósito definido para ser.
Ser alguma coisa que valha a pena respirar poluições, comer poluições, gestar poluições, para fazer o que?
Nas rádios, TVs, nets, ou nas conversas dos bares, nas relações comerciais e sociais, nas escolas, assim, enfim, o que vale é a versão de momento que seja aprovada por autoridade hábil de plantão; se isso é verdade é uma outra história.
Queremos paz? Como buscamos a paz? Estando engajados aos propósitos de alguma ONG?  Que paz é essa? A alheia? Se não temos paz dentro de nós jamais a encontraremos do lado de fora.
Quanto você tem que comprar pra se sentir melhor, menos culpado, com menos medo, com menos ansiedade?
O que se espera de você? Inconscientemente, o que esperamos de você ou o que você espera de mim ou de qualquer um?
Ser medíocre, mais um, quem quer? Ser diferente quem quer?  Com esse dilema quem ganha? Ser você mesmo quem ganha?
Não ter pressa e mastigar antes de engolir pode ser o primeiro passo. Não comer em pé, pode ser o segundo passo. Não comer tudo o que se põe no nosso prato, o terceiro.
Nunca acreditar em tudo que se lê, vê, ouve, etc.

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