quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O sonhador e o ingênuo - 26112012 *


Havia num reino de mentiras
Um vila repleta de sombras
Homens incapazes de ver
E amarguras demais a contar
No seu modo de união
As trevas só atrai escuridão
Mas o pensador acordado
Viu que quem faz sombra é luz
O arquiteto vê primeiro, depois desenha
Após percerber a utilidade de uma idéia

Qual a diferença do sonhador e do arquiteto?
O obstáculo aparece quando da ação
Enquanto a ação não se cumpre não há ameaça
Há um equilíbrio inercial onde só quem tomba é quem deve
(um perigo mudar isso, né?)

Uma idéia é terrível para um sistema desenvolvido
Morte aos arquitetos! Fogueira para eles! Ops!
Pensar é um desafio para mentes engessadas
É melhor o frio e a ignorância, pra que a razão?
Assim pensam as lesmas

Para alguma classe de gente é proibido ousar
O medo os faz fracos, indecisos e crentes na sorte
A sorte é a caverna dos fracos, dos covardes
Homens não contam com a sorte, ela muda de lado
Alguns destes esperam o fruto do tempo, a morte
Gostariam de um epitáfio de mentiras, suas vidas
(ou o que supõe terem sido o que chamam de vidas)

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