Um sorriso, um aperto de mão, o mundo
Amanhã nos veremos e acertaremos tudo
Amanhãs vem e vão e não há amanhã
Simpatias da sedução, um golpe certeiro
Palavras seguidas de espaços vazios
Noite feita dia e sombras cortadas de vãos
Um milhão de senões não é a verdade
Talvez ilusão de momento ou esperança
Assim se cose uma expectativa inútil
E esse ensopado de nada serve... para quê?
Pois é, assim é o dia da incerteza
Ele se repete e teremos de nos conformar
Entre goles de café reticências deformadas
Entre companhias por hora inevitáveis
Seguimos rumos tortos em linha certa
Aguardamos o dia da libertação tardia
Acordamos deste sonho, pois o mundo é este
Aqui vivemos e nossa inocência pede esta pena
Sabemos, os que sabemos, que é inevitável
O mais importante é mantermos a atenção
Por fim, isso por que há um fim
O muro de pedra
A poça de água
O silêncio enfim
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