quarta-feira, 24 de abril de 2013

A realidade de maya - carta a um amigo ou dois


Outro dia fiquei sabendo que um amigo meu perdeu a mãe, eufemismo para não dizer que ela morreu.
Dias depois morreu o meu pai.
Dias mais encontrei o amigo que a mãe morrera e ele estava "no chão"... um mês, ou mais, de luto.
Perguntei como estavam as coisas e ele me respondeu que estavam mau(s).
Perguntei o porque.
Respondeu com a mão na mãe... neste momento a dor da morte de meu pai fez sentido.
Raciocinei, raciocinei... e disse:
- Tua mãe gostava tanto de você quanto você dela?
- Um não vivia sem o outro - respondeu.
- Quando ela te via triste o que ela dizia ou fazia?
- Me animava, me dava força.
- Se ela estivesse aqui agora gostaria de ver suas lágrimas?
- Não.
Zeca, as nossas lágrimas secaram juntas. Paramos de chorar e fomos um pra cada lado, mas de braços dados.

Se a Maya estivesse do teu lado estaria, talvez, lambendo as tuas mãos, não querendo carinho, mas sim te carinhando.
Te pergunto: se ela, a Maya estivesse agora ao teu lado gostaria de vê-lo triste?

Sei que as coisas não são tão simples assim, mas pra que a gente vai complicar mais ainda, não é?

Os amigos Paulo e Shirlei te saúdam.

Em tempo: recomendações à patroa.

*Originalmente este texto foi criado num celular e a redação estava horrenda, pelo menos agora dá pro gasto.

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