sexta-feira, 9 de novembro de 2012
À toa - 08112012
entre linhas faltas e seus desalinhos
sinalizo a flor que não nasceu
entre serras nuas amante quero
abraço e liberto tudo que desentendo
e por mal ou por bem que se espere
despede e despende o despido e
nas alturas o espanto e o novo se faz
grafo tudo rápido, impensado, brusco
busco a paz do que se conhece
colho a oferta natural aos meus olhos
e é tão lindo – um momento mágico
a luz e os tons sobre a paisagem também
e neste susto sinto que me perco
de onde vim lembro que fui cego
isto me ofusca tanto que mais nada vejo
a paisagem, este céu, o verde, a bruma
o sumo do pensar altera o que se vê
e podemos perder o que mais interessa
das quintas a essência... a quintessência
nas serras não há o meu ou o teu
isto é, ... isto é!
o retrato do momento é de quem o vê
o perfume jamais se repetirá
amante queira a Mantiqueira
o mais importante é que o que encanta continue
sem tempo e sem fronteiras ou
em qualquer tempo ou lugar que o amante queira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário