segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Uma tantada *


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Pra que saber? *

Posted by paulovinheiro on junho 20, 2013
goin
Há coisa que a gente não precisa saber o porque, o motivo.
Há coisas que não se precisa saber, dizem.
Nosso coração bate e pára e preferimos que ele bata, claro, é o nosso coração.
Pensar dói, mas o que fazer? As outras opções ao pensar que nos dão no mundo faz sofrer ainda mais.
Estou alegre, sim. O brasileiro não é sangue de barata. É menos zumbi televisivo que se achava. Pelo menos os que estão na rua.
A realidade brasileira… ah… a realidade brasileira… é comovente.
Os que estão, em maioria, em protesto pelas ruas buscam soluções a coisas que estão à mão. Os problemas estruturais de nossa nação quem cuidará? Os mesmos? Partidos? Um grande rei judeu que se levantará e governará o mundo?
Gandhi fez uma revolução e não se preocupou nem com sua própria vida para obter os resultados. Quando foi imolado não era jovem.
Respostas ao seu trabalho vemos até hoje.
O que está acontecendo nos fascina, mas o perigo é este, o fascínio.
Fascínio: encantamento, mau-olhado, quebranto.
Como qualquer mortal vivemos admirados com tecnologias, religiões, bases racionais, eventos, movimentos sociais.
Sucintamente: uma dada elite incomodada com a monarquia européia precisou de uma revolução, a francesa, pra ganhar espaço. Muito se fala da Revolução Francesa (será que ainda se fala nisso?), mas o por que e o porque do porque ela aconteceu?
Na Rússia, 1917, 2000 “americanos” desembarcaram para fazer a Revolução Comunista, e fizeram.
O mundo foi jogado num lamaçal de sangue nas duas guerras do século passado.
Alegasse o “Holocausto Judeu”, mas esquecemos do “HOLOCAUSTO DE DESDREN”, mas temos de saber os motivos dos motivos de ambos os casos. Afinal, o que significa a palavra HOLOCAUSTO, será que é: dar em sacrifício? Quem deu o que em sacrifício? Sacrificar o que a que deus para consegui que tipo de benefício?
As coisas acontecem de vagar, nas sombras, e os meios de comunicações usados de forma frenética, hoje em dia, também podem ser utilizados com inteligência (e por nós).
Nós temos de perceber o momento histórico.
Para uma minoria barulhenta que busca resultados imediatos, os piquetes, as greves, são um grande instrumento.
Numa pátria de alfabetizados funcionais, no mínimo para sobreviver, fica um convite a estudar um pouquinho mais e reconhecer os caminhos já trilhados.
A elite que domina a grana, as informações, a criação das modas, o que pega e o que não fará sucesso. Este pequeno grupo, sim, este, inicia e termina guerras, revoluções e coisinhas do tipo, quando quer. Chamemos de elite global. Tal elite existe a mais tempo que imaginamos.
O convite que faço é que os usuários da internet quem a utilizou para as mobilizações que vemos nesta nossa pátria, inclusive, como verdadeiros patriotas, estudem utilizando a própria rede, tudo o que ainda está à disposição sobre os momentos históricos que mencionei como exemplo – saibam que já retiraram muita informação. 
Certamente quem o fizer não se contentará em nadar no raso (que aparentemente é mais seguro).
Pois é, não importa o que queremos, quando nos cansarmos, através das técnicas de publicidade, agora já se utilizando do fenômeno que vem depois da catarse, mentes brilhantes farão o que quiserem, posto que o estabelecido ruiu.  Mais uma vez seremos visto como massa de manobra, boi, goin.
Pois é, seremos visto como massa de manobra, boi, goin.
Como queremos ser vistos? Queremos ser vistos?
Convido, quando houver tempo, para uma leitura de Gustavo Barroso em sua “História Secreta do Brasil”.
Tá que ele seja radical, mas inteligência não faz mal a ninguém.



Da intenção ao gesto *

Posted by paulovinheiro on julho 10, 2013
povão
No intervalo de uma piscada
Foi assim que vivi o momento
Quando vi já tinha ido, e assim é
Sem tempo pra refletir, ir impensado

Pra que fiz o que fiz?
Pra quem fiz o que fiz?
O que está atrás do ato?
Ai! Eu tô com medo!
Estar pra lá de Bagdad, às vezes, é mais que um símbolo.
A bola da vez , a de estragar, é o Cairo, do Egito.
Não me assusta de o Brasil, terra da paz, uma hora chame a atenção.
Será que já chegou esta hora?
Corporações mudam suas rotas. Empresas de comunicação se unem e percebem que juntas e coordenadas, podem influir no gado, isto é no povão.
Peraí? O povão é gado? É, pois!
Os indivíduos que estão anônimos, que não são grife, preferem estar na manada, serem tratados na manada, agirem como… Perdão, não agem, reagem.
As lideranças, as rotuladas, representantes políticos, sindicais, de classe, agem como representantes de uma outra coisa, de uma elite sem nome, oculta.
Há um gigante tão grande que não se o vê ou sequer é pressentido.





Criação coletiva *

Posted by paulovinheiro on janeiro 24, 2014
Índice
Temos uma necessidade especial de nos sentirmos seguros num grupo.
Temos a ilusão que o grupo nos protege e isto não é necessariamente ruim.
Alguém pra se sentir aceito deve criar em grupo.
O que é o grupo?
Quando há talentos individuais seus portadores se impedem a si mesmos de os revelar.
Há uma compulsão absurda de se fazer ver na manada.
Um diferente muito igual - é ser só um igual sem ser diferente.
Um texto que fala pra uma tribo é legal, mas outro que fale para mais que isso é mais que isso.
É um inferno escrever para agradar, nunca se agrada…
Escrever por gostar de fazê-lo dispensa aplausos e, às vezes, leitores.
Há páginas muito bem escrita de escritores muito bem esquecidos.
Há “campeões de venda” quem merecem os leitores que tem – isso não é elogio.
As redes sociais tem suas serventias, mas não faz eco à qualidade.
Revendo alguns textos de alunos do ensino fundamental e médio…
Entendo como deve ser a postura de novos escritores.
Falar para a média não deveria ser só mediocridade.
Sinceramente, gostaria de escrever melhor, mas estou preso em limitações.
Alguém fez isto, escrever sem escrever, dizer sem dizer, escrevendo e dizendo tudo.
Machado de Assis, ele mesmo nos dá uma aula, àqueles que gostam e não gostam de escrever.
Qual é o seu texto onde ele diz demais sem escrever palavra?




Casar ou comprar uma bicicleta?
Questões como estas, tão sérias, nos faz, volta e meia, meia volta dar.
Confiar é questão de confiança, e não se faz por escolha.
A escolha é ilusão, posto que seguimos a manada.
Nada mais a dizer sobre a opinião, posto que ela é passageira.
Conduzir uma idéia é muito perigoso para a preguiça.
No fim o rio chega ao mar, mas nem chegamos ao início.
No meio do caminho nos pomos a caminhar.
No fim do meio começamos a nos finar.
E ao meio-dia a gente perde o senso e insensato passa a acreditar.






Um sonho de amor – 13172014

Posted by paulovinheiro on julho 20, 2014
Letra P01




Reparo, só agora, que o tempo passou
Quimera, um sonho, que deixou de ser
Estala no ar um beijo e o hálito só teu
Só meu com sempre quisera eu ter

Sem importância nenhuma o sentimento
Afinal, quem sente pode esquecer depois
Lembro do teu primeiro presente, o olhar
Desde então me sinto livre com este laço

O tempo foge e deixa de existir, é eterno
O tempo nos foi terno, macio, alongou
Não me vejo longe de ti ou de ti ausente
É um outro nível, não há palavras a dizer

Uma declaração de amor? Não necessária
Como todas as declarações deste tipo
Há coisas de se fazer e não de se falar
Muito bom estar com você







Instrumentos da dor – 040814 *

Posted by paulovinheiro on agosto 5, 2014
Letra P01

Palavras letais, quais as que não se pronunciam

Variam tais e quais como se as pronunciamos

Deletérias correm nas nossas veias e artérias

Apunhalam nossos corações e os esvaziam

É como um sorriso… de bocas fechadas

É como quem justifica a dor

Letras trincadas e feridas que desdizem

Palavras fraturadas que torturam

Sem sentido o relógio passeia nos pulsos

Meu pulso se perde na solidão da cidade

Meu punho cerra e eu grito ferido

Por um soco no ar… sufoco sem ar

A marcha segue sem fundamento

Não lembro bem por que me revolto

Riquezas no bolso e uma mente pobre

Diários inválidos suspensos no tempo

Por que respiro? Qual meu propósito?

A roda gira e subimos gigantes

A roda-gigante e a água-viva transbordam

Meus passos se perdem frente aos teus pés

O amor deu lugar ao erro e erro

Me perco em descaminhos

Me encontro tão sozinho

Eu largo mão de andar a pé

Me consumiu a poesia e agora eu a consumo

A areia, a praia, as ondas e meu destino

Deixo a vida à toa, busco um novo rumo

Canto a poesia e proseio com a viola

Meu canto viola com palavras a ordem

Que varia deletéria apunhalando minha boca

Meu sorriso trincado desdiz o sentido relógio

A cidade pulsa em meu punho ferido

Penso: a marcha por que respiro é meu propósito?

A mente inválida e o coração na mão

A roda-viva, a cidade, se perdem em curvas

Construo poesia de pedra pois de areia esvai


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