Exercícios de Palavras e Expressões.
Caderno de exercícios. Comecei alguma revisão.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
domingo, 21 de outubro de 2018
Um caso de amor e vida
É talvez uma sombra na memória que me faz o impulso
Escrever sobre esta lembrança assombra e excita
Há tempos nos vemos em vidas que vivemos
Mas o mais importante é a lembrança de como começou
A companhia, os olhares, a vontade de se entrelaçar
Tudo começa como se começam as coisas pequenas
Grandes se tornam ao perfazermos os caminhos de pedras
E é destino que se faz a cada instante quase sem dor
O primeiro toque na pele e a dor que por breve distância...
Não que fosse insuportável, mas queimava cada segundo
Tudo são flores quando se ama, não há espaço para mais
Aprendemos que esse amor não é por uma pessoa apenas
Impossível quem ama o fazer só por uma pessoa
Isso não é amor e sim possessão, perigoso veneno
Na vida há jardins e jardins e flores e flores
Mas um amor de verdade sabe quem o conhece
sábado, 2 de junho de 2018
Existo
02-06-18
Hesito, penso e
sofro
sem medo e sem
sentido
eu me grito
metamorfo
na selva que me
cerca
me cerco do que vejo
a sobra de tudo se
perde
tropeço nas curvas
ao norte
reduzo, piso, subo a
serra
chego onde não quis
ir
o horizonte abre e
eu me perco
um vento frio me
fere
a retina se furta
entre mim e o
infinito
o real e o
fantástico recheiam
um desconhecido...
aflito
a fuga, o lobo, a
pulga
o vento a beliscar a
face
o frio a cortar a
mente
fatias que caem no
chão
pedaços não
voltarão
um tudo, um nada
fatais contos
urbanos
me lembram horrores
me aprazem contos de
fadas
agora, já, não
penso
logo, agora, já,
existo
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Plantar
Plantar – 01062018
Plantar sementes no
chão
palavras que não
sei plantar
canto que não se
quer cantado
clarão que se
esconde nas sombras
linhas se perdem sem
sentidos
incertas em onde se
ocultar
no chão sementes plantar
sábado, 29 de agosto de 2015
Não existe molhado igual ao pranto 151114
Como
quem perde a liberdade quer ver
Como
busca a fresta que se abre na parede
Como
cala e desespera quem desencanta
Mãos
na cara abrem os olhos
E
distingue entre cromas
A
visagem daquilo que não foi
Regatos
correm no mapa de minha cara
Pele
trincada como o solo sequeiro
Na
fronteira da vida vejo a descontinuação
Pela
liberdade reforcei as barras da prisão
Quando
será o dia que me desapego?
Quebro
minhas correntes e me repedaço
Junto
minha alma à minha vida
E
saio inteiro desta gaiola de ilusões?
Quando
lerei exatamente o que foi escrito?
Quando
a fantasia deixará de me perseguir?
Pois
não há grades, nem lágrimas, nem nada
Acreditei
e me consumi
Procurei
e me perdi
Busquei
por mim fora de mim
Devo
perfazer caminho contrário
*
o titulo se relaciona ao nome de letra de uma das musicas de Ze
Ramalho
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Flocos de neve - 210914
O ar
parava, assim como param os amantes antes do beijo
Sob
uma árvore ensanguentada ouvi o canto do pássaro
Abri
um livro e me vi despido de segredos como quando nasci
E no
asfalto como em artéria aberta vi se lançar o breu
E
choveu, e molhei, e verti, e de páginas abertas me escrevi
Quando
cheguei no fim do terceiro sonho me assustei
Achei
que deveria acordar e vacilante e deserdado espreguicei
Como
o vento leva a fumaça, os sonhos pararam de pairar
E na
minha mente empoeirada e flácida as coisas voltaram
No
lugar de devaneios ficaram os ocos das pedra das agendas
Compromissos
sólidos de fantasias que se concretizam
Por
malsão desígnio ou por caprichos da força que impera
Então,
já que este é o mundo que conta, nada mais a contar
Fôlego,
é o que necessitamos para o próximo passo
Depois
do café, o trabalho, o almoço, resolver e arrumar problemas
O
fim, da tarde, o olhar para coisas de dentro do lado de fora
A
busca do prazer e a perda de noção... Sem noção
Poesia
fria, num livro nu, sem capa, despido, descabido
Páginas
escritas em branco, melhor seria, desescrita
Criptografada,
ininteligível, hermética, desconstruída
Flocos
de neve que não derretem que não estão nem aí
domingo, 26 de outubro de 2014
Triversos de primavera - Out/14 - N3
'
'
cigarras cantam
ecos de primavera
que saem do chão
'
bem-te-vis pousam
contam as aventuras
passadas no ar
'
tenho aguardo
frutos da terra no chão
brotos de vida
'
sementes brotam
as flores do futuro
ciclos que voltam
'
uma folha cai
roça a minha alma
abro os olhos
'
acordo leve
meu corpo menos dorme
mas ainda deve
'
eu sou o tigre
vivo feroz e calmo
sou desta selva
tenho aguardo
frutos da terra no chão
brotos de vida
'
sementes brotam
as flores do futuro
ciclos que voltam
'
uma folha cai
roça a minha alma
abro os olhos
'
acordo leve
meu corpo menos dorme
mas ainda deve
'
eu sou o tigre
vivo feroz e calmo
sou desta selva
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Triversos de primavera - Out/2014 - N2
som sem sentido
se repete por ser vão -
ou não ter sido
no oco do mundo
acho de todo sonho -
poço sem fundo
poema de flor
lírio e rosa rubra -
coisas de amor
ralo chuvisco
serena a espera -
mundo é cisco
florem os jardins
e os pontos se unem -
de ti e de mim
vão umas contas
verdade e ilusão -
são duas pontas
calo respiro
desperto distanciado -
no mundo giro
se repete por ser vão -
ou não ter sido
no oco do mundo
acho de todo sonho -
poço sem fundo
poema de flor
lírio e rosa rubra -
coisas de amor
ralo chuvisco
serena a espera -
mundo é cisco
florem os jardins
e os pontos se unem -
de ti e de mim
vão umas contas
verdade e ilusão -
são duas pontas
calo respiro
desperto distanciado -
no mundo giro
sábado, 18 de outubro de 2014
Triversos 1 - reflexões da primavera *
sinos de vento
a atenção imóvel
o mundo gira
a mão que guia
a pedra no caminho
olhos fechados
o mato seco
e as nuvens vazias
sede na boca
flores cansadas
e as folhas que caem
gotas de chuva
natureza muda
o azul ficou cinza
um silêncio nu
bebi sereno
eu à noite não dormi
um sol vermelho
tilintam sinos
pedras e nuvens caem
a lua e o sol
Haicais de primavera - nov/2014 - Um - Áudio
a atenção imóvel
o mundo gira
a mão que guia
a pedra no caminho
olhos fechados
o mato seco
e as nuvens vazias
sede na boca
flores cansadas
e as folhas que caem
gotas de chuva
natureza muda
o azul ficou cinza
um silêncio nu
bebi sereno
eu à noite não dormi
um sol vermelho
tilintam sinos
pedras e nuvens caem
a lua e o sol
Haicais de primavera - nov/2014 - Um - Áudio
*
*
*
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Desencaminhante – 010914
Persigo um caminho mágico que encontra a luz do sol na lua
Ciência de botequim à parte, que se faça a luz aos cegos
O pior das fantasias é nos vermos nelas sendo dominantes
E sabendo que temos de acordar nos revolta a impotência
Para sonhar temos de dormir e o sono não pode realizar
A imaginação sim pode projetar calculando seus objetivos
Porém todo projeto lançado à toa submergirá a si e a todos
Há de se saber juntar e de se saber renunciar às vaidades
Tudo é o que é, sendo feio ou sendo belo, tudo é o que é
Poesia pode ser que seja plantar fantasias, mas melhor seria
Melhor faria, se pudesse plantar alguma coisa inesperada e rica
Nada mais de fazer de conta, como quimeras que se contasse
Palavras que desencaminhassem nossa marcha ao abismo
Que nos levassem, os cegos, aos caminhos da lucidez e da visão
Pra isto acontecer, melhor teríamos que escrever e expressar
Assim, talvez, recuperaremos as vistas e voltaremos a escolher
Há um terrível paradoxo entre saber e acreditar, crer e ter fé
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Renascentistas atuais – 200814
Algumas coisas não prestam mesmo, assim como saber escrever e pensar, juntos e com o ingrediente da ingenuidade.
Naqueles momentos de solidão a gente pode não resistir e falar o que pensa.
Bons tempos quando o mundo não sabia o que pensávamos, bons tempos!
Havia um tal de Erasmo, o Desidério, que dizem, elogiava a loucura.
Outro conhecido era o Nicolau, que escreveu um livro para o príncipe.
O Dante que escreveu papos sinistros e fez imaginar até que existe o inferno.
Um português que codificou a nossa língua, um tal de Camões.
Na música ouvimos Monteverdi, Marenzio, Downland, e dezenas de menestréis e centenas de jograis e inúmeros famosos, e nem tantos, que persistem até hoje.
Nas artes plásticas, de igual forma, podemos falar tantos nomes que nos cansaríamos.
Ciências e demais áreas da filosofia, do concreto ao empírico.
Tudo isto em pouco tempo. Foi uma loucura. Um fenômeno de revoluções em todas as áreas.
Naqueles momentos de solidão a gente pode não resistir e falar o que pensa.
Bons tempos quando o mundo não sabia o que pensávamos, bons tempos!
Havia um tal de Erasmo, o Desidério, que dizem, elogiava a loucura.
Outro conhecido era o Nicolau, que escreveu um livro para o príncipe.
O Dante que escreveu papos sinistros e fez imaginar até que existe o inferno.
Um português que codificou a nossa língua, um tal de Camões.
Na música ouvimos Monteverdi, Marenzio, Downland, e dezenas de menestréis e centenas de jograis e inúmeros famosos, e nem tantos, que persistem até hoje.
Nas artes plásticas, de igual forma, podemos falar tantos nomes que nos cansaríamos.
Ciências e demais áreas da filosofia, do concreto ao empírico.
Tudo isto em pouco tempo. Foi uma loucura. Um fenômeno de revoluções em todas as áreas.
Todos, ontem e hoje, somos descartáveis.
Assim como fizeram com o Galileu, hoje faz-se com o Edward Snowden e tantos outros anônimos. Assim, se formos criteriosos quanto a este assunto, veremos que ser surdo ou mudo ou cego ou tudo isso junto, é a melhor forma de viver, ou a pior.
Saber não é problema, desde que você só fale para as pessoas certas.
Uma vaquinha no pasto não pode ter opinião.
No dia que ela pensar diferente e querer lutar por sua liberdade será seu último dia, provavelmente.
Talentos não vem junto com o berço, mas ter talento num mundo de iguais, onde “somos um só”, é perigoso.
Melhor é ser como a maioria.
Melhor é não pensar e deixar que quem faça isto sejam os escolhidos.
Escolhidos por quem? É onde o melhor é o pior.
A melhor arma que conheço é a arte que ajuda a compreensão do espaço que ocupamos.
Este é um mundo perigoso e somos ameaçados por armas e idéias.
Algumas idéias parecem vírus que depois de inoculadas não nos deixarão jamais.
Somente coisas sutis podem ajudar a gente perceber os detalhes do brutal.
Para nos proteger da força bruta nada há melhor do que o desmascaramento de seus atores e intenções; enfrentar ou se calar ou se vender.
Pergunto: porque perdemos tantas energias em gritar contra o que não compreendemos?
Gritar como loucos não é demonstração de razão.
Assim como fizeram com o Galileu, hoje faz-se com o Edward Snowden e tantos outros anônimos. Assim, se formos criteriosos quanto a este assunto, veremos que ser surdo ou mudo ou cego ou tudo isso junto, é a melhor forma de viver, ou a pior.
Saber não é problema, desde que você só fale para as pessoas certas.
Uma vaquinha no pasto não pode ter opinião.
No dia que ela pensar diferente e querer lutar por sua liberdade será seu último dia, provavelmente.
Talentos não vem junto com o berço, mas ter talento num mundo de iguais, onde “somos um só”, é perigoso.
Melhor é ser como a maioria.
Melhor é não pensar e deixar que quem faça isto sejam os escolhidos.
Escolhidos por quem? É onde o melhor é o pior.
A melhor arma que conheço é a arte que ajuda a compreensão do espaço que ocupamos.
Este é um mundo perigoso e somos ameaçados por armas e idéias.
Algumas idéias parecem vírus que depois de inoculadas não nos deixarão jamais.
Somente coisas sutis podem ajudar a gente perceber os detalhes do brutal.
Para nos proteger da força bruta nada há melhor do que o desmascaramento de seus atores e intenções; enfrentar ou se calar ou se vender.
Pergunto: porque perdemos tantas energias em gritar contra o que não compreendemos?
Gritar como loucos não é demonstração de razão.
Infelizmente esperamos que um salvador venha nos libertar.
Quem sabe Dom Sebastião aporte em nossas praias? Quem sabe?
Por que palestinos sofrem como os judeus dizem que sofreram pelas mãos de criminosos?
Por que você é livre para usar a sua liberdade até onde ela não desagrade?
Por que você recebe sua quota de cultura onde todos devem falar o mesmo, pensar o mesmo, saber o mesmo, e assim por diante?
Por que você tem, que na prática, negar a sua individualidade?
Mais radicalmente, por que você tem que negar sua divindade?
*
*
*
domingo, 17 de agosto de 2014
Esperanças – 170814*
A que há de se ter sem jamais a ter querido
Posto que se lhe a querer é sinal de a ter perdido
Onde viver deveria apenas se ir vivendo
Se perde em desvios o senso que eu pensava ter
À minha frente só está a verdade que distraio
E para não encontrá-la conto mil contos
Fecho meus olhos e nada ouço, não quero
Reabro a ferida para ali encontrar descanso
Um novo dia para o mundo está a raiar
De minha janela, eu absorto, relembro
Do passado, nutro este e aquele momento
Até que desuso pensar e o sono me abraça
Dentro deste novo mundo vivo o velho
Que teimo em não deixar trazendo sofrimento
Revivo em cada canto sonho e desencanto
E neste mistério, e entre sonhos me revelo
Posto que se lhe a querer é sinal de a ter perdido
Onde viver deveria apenas se ir vivendo
Se perde em desvios o senso que eu pensava ter
À minha frente só está a verdade que distraio
E para não encontrá-la conto mil contos
Fecho meus olhos e nada ouço, não quero
Reabro a ferida para ali encontrar descanso
Um novo dia para o mundo está a raiar
De minha janela, eu absorto, relembro
Do passado, nutro este e aquele momento
Até que desuso pensar e o sono me abraça
Dentro deste novo mundo vivo o velho
Que teimo em não deixar trazendo sofrimento
Revivo em cada canto sonho e desencanto
E neste mistério, e entre sonhos me revelo
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Uma tantada *
-->
Pra que saber? *
Posted by paulovinheiro on junho 20, 2013Há coisa que a gente não precisa saber o porque, o motivo.
Há coisas que não se precisa saber, dizem.
Nosso coração bate e pára e preferimos que ele bata, claro, é o nosso coração.
Pensar dói, mas o que fazer? As outras opções ao pensar que nos dão no mundo faz sofrer ainda mais.
Estou alegre, sim. O brasileiro não é sangue de barata. É menos zumbi televisivo que se achava. Pelo menos os que estão na rua.
A realidade brasileira… ah… a realidade brasileira… é comovente.
Os que estão, em maioria, em protesto pelas ruas buscam soluções a coisas que estão à mão. Os problemas estruturais de nossa nação quem cuidará? Os mesmos? Partidos? Um grande rei judeu que se levantará e governará o mundo?
Gandhi fez uma revolução e não se preocupou nem com sua própria vida para obter os resultados. Quando foi imolado não era jovem.
Respostas ao seu trabalho vemos até hoje.
O que está acontecendo nos fascina, mas o perigo é este, o fascínio.
Fascínio: encantamento, mau-olhado, quebranto.
Como qualquer mortal vivemos admirados com tecnologias, religiões, bases racionais, eventos, movimentos sociais.
Sucintamente: uma dada elite incomodada com a monarquia européia precisou de uma revolução, a francesa, pra ganhar espaço. Muito se fala da Revolução Francesa (será que ainda se fala nisso?), mas o por que e o porque do porque ela aconteceu?
Na Rússia, 1917, 2000 “americanos” desembarcaram para fazer a Revolução Comunista, e fizeram.
O mundo foi jogado num lamaçal de sangue nas duas guerras do século passado.
Alegasse o “Holocausto Judeu”, mas esquecemos do “HOLOCAUSTO DE DESDREN”, mas temos de saber os motivos dos motivos de ambos os casos. Afinal, o que significa a palavra HOLOCAUSTO, será que é: dar em sacrifício? Quem deu o que em sacrifício? Sacrificar o que a que deus para consegui que tipo de benefício?
As coisas acontecem de vagar, nas sombras, e os meios de comunicações usados de forma frenética, hoje em dia, também podem ser utilizados com inteligência (e por nós).
Nós temos de perceber o momento histórico.
Para uma minoria barulhenta que busca resultados imediatos, os piquetes, as greves, são um grande instrumento.
Numa pátria de alfabetizados funcionais, no mínimo para sobreviver, fica um convite a estudar um pouquinho mais e reconhecer os caminhos já trilhados.
A elite que domina a grana, as informações, a criação das modas, o que pega e o que não fará sucesso. Este pequeno grupo, sim, este, inicia e termina guerras, revoluções e coisinhas do tipo, quando quer. Chamemos de elite global. Tal elite existe a mais tempo que imaginamos.
O convite que faço é que os usuários da internet quem a utilizou para as mobilizações que vemos nesta nossa pátria, inclusive, como verdadeiros patriotas, estudem utilizando a própria rede, tudo o que ainda está à disposição sobre os momentos históricos que mencionei como exemplo – saibam que já retiraram muita informação.
Certamente quem o fizer não se contentará em nadar no raso (que aparentemente é mais seguro).
Pois é, não importa o que queremos, quando nos cansarmos, através das técnicas de publicidade, agora já se utilizando do fenômeno que vem depois da catarse, mentes brilhantes farão o que quiserem, posto que o estabelecido ruiu. Mais uma vez seremos visto como massa de manobra, boi, goin.
Pois é, seremos visto como massa de manobra, boi, goin.
Como queremos ser vistos? Queremos ser vistos?
Convido, quando houver tempo, para uma leitura de Gustavo Barroso em sua “História Secreta do Brasil”.
Tá que ele seja radical, mas inteligência não faz mal a ninguém.
Da intenção ao gesto *
Posted by paulovinheiro on julho 10, 2013Foi assim que vivi o momento
Quando vi já tinha ido, e assim é
Sem tempo pra refletir, ir impensado
Pra que fiz o que fiz?
Pra quem fiz o que fiz?
O que está atrás do ato?
Ai! Eu tô com medo!
Estar pra lá de Bagdad, às vezes, é mais que um símbolo.
A bola da vez , a de estragar, é o Cairo, do Egito.
Não me assusta de o Brasil, terra da paz, uma hora chame a atenção.
Será que já chegou esta hora?
Corporações mudam suas rotas. Empresas de comunicação se unem e percebem que juntas e coordenadas, podem influir no gado, isto é no povão.
Peraí? O povão é gado? É, pois!
Os indivíduos que estão anônimos, que não são grife, preferem estar na manada, serem tratados na manada, agirem como… Perdão, não agem, reagem.
As lideranças, as rotuladas, representantes políticos, sindicais, de classe, agem como representantes de uma outra coisa, de uma elite sem nome, oculta.
Há um gigante tão grande que não se o vê ou sequer é pressentido.
Criação coletiva *
Posted by paulovinheiro on janeiro 24, 2014
Temos uma
necessidade especial de nos sentirmos seguros num grupo.
Temos a ilusão que o grupo nos protege e isto não é necessariamente ruim.
Alguém pra se sentir aceito deve criar em grupo.
O que é o grupo?
Temos a ilusão que o grupo nos protege e isto não é necessariamente ruim.
Alguém pra se sentir aceito deve criar em grupo.
O que é o grupo?
Quando há
talentos individuais seus portadores se impedem a si mesmos de os
revelar.
Há uma compulsão absurda de se fazer ver na manada.
Um diferente muito igual - é ser só um igual sem ser diferente.
Um texto que fala pra uma tribo é legal, mas outro que fale para mais que isso é mais que isso.
Há uma compulsão absurda de se fazer ver na manada.
Um diferente muito igual - é ser só um igual sem ser diferente.
Um texto que fala pra uma tribo é legal, mas outro que fale para mais que isso é mais que isso.
É um inferno
escrever para agradar, nunca se agrada…
Escrever por gostar de fazê-lo dispensa aplausos e, às vezes, leitores.
Há páginas muito bem escrita de escritores muito bem esquecidos.
Há “campeões de venda” quem merecem os leitores que tem – isso não é elogio.
Escrever por gostar de fazê-lo dispensa aplausos e, às vezes, leitores.
Há páginas muito bem escrita de escritores muito bem esquecidos.
Há “campeões de venda” quem merecem os leitores que tem – isso não é elogio.
As redes
sociais tem suas serventias, mas não faz eco à qualidade.
Revendo alguns textos de alunos do ensino fundamental e médio…
Entendo como deve ser a postura de novos escritores.
Falar para a média não deveria ser só mediocridade.
Revendo alguns textos de alunos do ensino fundamental e médio…
Entendo como deve ser a postura de novos escritores.
Falar para a média não deveria ser só mediocridade.
Sinceramente,
gostaria de escrever melhor, mas estou preso em limitações.
Alguém fez isto, escrever sem escrever, dizer sem dizer, escrevendo e dizendo tudo.
Machado de Assis, ele mesmo nos dá uma aula, àqueles que gostam e não gostam de escrever.
Qual é o seu texto onde ele diz demais sem escrever palavra?
Alguém fez isto, escrever sem escrever, dizer sem dizer, escrevendo e dizendo tudo.
Machado de Assis, ele mesmo nos dá uma aula, àqueles que gostam e não gostam de escrever.
Qual é o seu texto onde ele diz demais sem escrever palavra?
Casar ou comprar uma bicicleta?
Questões como estas, tão sérias, nos faz, volta e meia, meia volta dar.
Confiar é questão de confiança, e não se faz por escolha.
A escolha é ilusão, posto que seguimos a manada.
Nada mais a dizer sobre a opinião, posto que ela é passageira.
Conduzir uma idéia é muito perigoso para a preguiça.
No fim o rio chega ao mar, mas nem chegamos ao início.
No meio do caminho nos pomos a caminhar.
No fim do meio começamos a nos finar.
E ao meio-dia a gente perde o senso e insensato passa a acreditar.
Um sonho de amor – 13172014
Posted by paulovinheiro on julho 20, 2014Reparo, só agora, que o tempo passou
Quimera, um sonho, que deixou de ser
Estala no ar um beijo e o hálito só teu
Só meu com sempre quisera eu ter
Sem importância nenhuma o sentimento
Afinal, quem sente pode esquecer depois
Lembro do teu primeiro presente, o olhar
Desde então me sinto livre com este laço
O tempo foge e deixa de existir, é eterno
O tempo nos foi terno, macio, alongou
Não me vejo longe de ti ou de ti ausente
É um outro nível, não há palavras a dizer
Uma declaração de amor? Não necessária
Como todas as declarações deste tipo
Há coisas de se fazer e não de se falar
Muito bom estar com você
Instrumentos da dor – 040814 *
Posted by paulovinheiro on agosto 5, 2014Palavras letais, quais as que não se pronunciam
Variam tais e quais como se as pronunciamos
Deletérias correm nas nossas veias e artérias
Apunhalam nossos corações e os esvaziam
É como um sorriso… de bocas fechadas
É como quem justifica a dor
Letras trincadas e feridas que desdizem
Palavras fraturadas que torturam
Sem sentido o relógio passeia nos pulsos
Meu pulso se perde na solidão da cidade
Meu punho cerra e eu grito ferido
Por um soco no ar… sufoco sem ar
A marcha segue sem fundamento
Não lembro bem por que me revolto
Riquezas no bolso e uma mente pobre
Diários inválidos suspensos no tempo
Por que respiro? Qual meu propósito?
A roda gira e subimos gigantes
A roda-gigante e a água-viva transbordam
Meus passos se perdem frente aos teus pés
O amor deu lugar ao erro e erro
Me perco em descaminhos
Me encontro tão sozinho
Eu largo mão de andar a pé
Me consumiu a poesia e agora eu a consumo
A areia, a praia, as ondas e meu destino
Deixo a vida à toa, busco um novo rumo
Canto a poesia e proseio com a viola
Meu canto viola com palavras a ordem
Que varia deletéria apunhalando minha boca
Meu sorriso trincado desdiz o sentido relógio
A cidade pulsa em meu punho ferido
Penso: a marcha por que respiro é meu propósito?
A mente inválida e o coração na mão
A roda-viva, a cidade, se perdem em curvas
Construo poesia de pedra pois de areia esvai
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Esquecer
corre entre as pedras feito água
a palavra fica sem jeito quando para
sem sentido como num livro que ninguém lê
sem palavras
livros correm entre os homens
palavras se perdem entre linhas
poesia que se desencontra
líquida translúcida vertida
símbolos em papéis espalhados pelo vento
coelhos assustados pulam no mato,
somem, sem motivos, só o medo de ser,
ou nem ser, e pra que motivo seria
negar, negar, até se sentir completo
assim como quem já foi estrada afora
desmedidos cuidados esquecidos
imagens desfocadas do que se supõe
imagens poéticas, desbotadas lembranças
incertas certezas que gritam nuas
olhos que ouvem e saboreiam lentos
os sentidos que o poeta descreve
...
lágrimas na chuva, quando chove...
a palavra fica sem jeito quando para
sem sentido como num livro que ninguém lê
sem palavras
livros correm entre os homens
palavras se perdem entre linhas
poesia que se desencontra
líquida translúcida vertida
símbolos em papéis espalhados pelo vento
coelhos assustados pulam no mato,
somem, sem motivos, só o medo de ser,
ou nem ser, e pra que motivo seria
negar, negar, até se sentir completo
assim como quem já foi estrada afora
desmedidos cuidados esquecidos
imagens desfocadas do que se supõe
imagens poéticas, desbotadas lembranças
incertas certezas que gritam nuas
olhos que ouvem e saboreiam lentos
os sentidos que o poeta descreve
...
lágrimas na chuva, quando chove...
Hoje é sábado
Hoje é sábado, por que?
O porque hoje é sábado? Não sei.
Dizem que hoje Ele descansou.
Eu não, não descanso, ainda.
Saio e vou ver o sol, isso mesmo...
Se pudesses saber desta minha aventura...
Sairias agora para venerá-lo... ou não.
Preso no céu lá vai ele que gira de ali para lá.
Preso como eu à terra de minhas pegadas.
Acho graça das alegrias que são sem terem sido um dia.
Jogo as palavras num gira-mundo, sem-fim,
Porém como me rodo, tropeço com elas enfim.
E Ele quem nos deu o bem maior, a liberdade,
De nós se ri ao ver o que fizemos dela.
Minha irmã, mulher moça, quem se chama Liberdade,
Andamos eu e ela pelos caminhos de terra,
Subimos colinas e vemos o horizonte,
Que pelas serras se mostra torto.
O porque hoje é sábado? Não sei.
Dizem que hoje Ele descansou.
Eu não, não descanso, ainda.
Saio e vou ver o sol, isso mesmo...
Se pudesses saber desta minha aventura...
Sairias agora para venerá-lo... ou não.
Preso no céu lá vai ele que gira de ali para lá.
Preso como eu à terra de minhas pegadas.
Acho graça das alegrias que são sem terem sido um dia.
Jogo as palavras num gira-mundo, sem-fim,
Porém como me rodo, tropeço com elas enfim.
E Ele quem nos deu o bem maior, a liberdade,
De nós se ri ao ver o que fizemos dela.
Minha irmã, mulher moça, quem se chama Liberdade,
Andamos eu e ela pelos caminhos de terra,
Subimos colinas e vemos o horizonte,
Que pelas serras se mostra torto.
Criação coletiva
Temos uma necessidade
especial de nos sentirmos seguros num grupo.
Temos a ilusão que o
grupo nos protege e isto não é necessariamente ruim.
Alguém pra se sentir
aceito deve criar em grupo.
O que é o grupo?
Quando há talentos
individuais seus portadores se impedem a si mesmos de os revelar.
Há uma compulsão
absurda de se fazer ver na manada.
Um diferente muito
igual é ser só um igual sem ser diferente.
Um texto que fala pra
uma tribo é legal, mas outro que fale para mais que isso é mais que
isso.
É um inferno escrever
para agradar, nunca agrada ou sacia...
Escrever por gostar de
fazê-lo dispensa aplausos, e às vezes leitores.
Há páginas muito bem
escrita de escritores muito bem esquecidos.
Há “campeões de
venda” quem merecem os leitores que tem – isto não é elogio.
As redes sociais tem
suas serventias, mas não fazem eco à qualidade, necessariamente.
Revendo alguns textos
de alunos do ensino fundamental e médio...
Entendo como deve ser a
postura de novos escritores.
Falar para a média não
deveria ser só mediocridade.
Gostaria de escrever melhor, mas estou preso em limitações, porém só minhas.
Gostaria de escrever melhor, mas estou preso em limitações, porém só minhas.
Alguém fez isto:
escrever "sem escrever, dizer sem dizer", escrevendo e dizendo tudo.
Machado de Assis, ele
mesmo, nos dá uma aula, àqueles que gostam e os que não gostam de
escrever.
Qual é o seu texto
onde diz demais sem escrever quaisquer palavras?
Sim, há.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
OU TUBRO/13
Clear, 081013
Muito além da razão
de quem não tem
Por mais buscar a
sinceridade onde não há
Um sentido sem sentido
que desmaia
Desilude e se cala,
assim como se deve calar
Um pensar matemático é
de admirar
Assim como se admira um
bobo e seu discurso
Um por ser
incompreensível e o outro também
Firme como uma corda
solta sem o que amarrar
Seguindo por uma tal
escuridão que só dá desencanto
Sobrou um não sei que
que se aninha e mofa
Metamorfose do mofo e
do abandono, desrazão
Pra que? Por que? Por
quem? O que se dirá?
-x-x-x-x-x-x-x-x
Desandanças - 081013
Tudo quanto sei são
das trevas
Aquelas que renuncio
sem certeza
Tudo por onde ando são
breus
Quanto toco carece de
luz e
Sofre de tanto esperar
em vão
Sofro também, pois
nada sei
Neste misto de sim e
não
Nisto que aceitamos
como vida
Não há, sinto, algo
valioso
Seria temerário dizer
que há além?
Troco passos em
calçadas e afins
Me perco das sobras e
de mim
x-x-x-x-x-x-x-x
Presunto - 081013 *
O que acho das coisas
de fora e das coisas de dentro?
Em que nisto há
importância ou algo que a tenha?
Nos pensamentos há
voltas que eles não querem arretar
Eles tem vida, daquele
tipo que desvale o tempo gasto
Um achar sem motivo e
um motivo sem poder, pra quê?
Assim onde se vai? Dar
voltas e nada mais? Pra quê?
Achar que se sabe não
é saber e nem é poder
No que acreditar? No
que se quer acreditar?
Nada é fácil ou
difícil, tudo há que fazer
Palavras de jogos,
fáceis, pensamentos vãos
Tempos sem ponteiros,
sem norte, sem senso
Nuvens sem chuva e dias
sem sol
O vento recolhe as
sobras, as sombras
E o sorriso do que não
sorri colore o céu
E as palavras se fundem
em confusão
E a platéia aplaude,
razão de aprovação
E a lágrima seca por
conformação
E a galera se agita
expiando a paixão
Cair não mais teme
rolando no chão
Em que queres
acreditar?
x-x-x-x-x-x-x-x
Funeral - 261013
Os textos sobre antas e
gias não traduzem antologias
Meus olhos andam
atentos e nervosos
Procuram páginas
viráveis e memoráveis
Estou tão cansado que
gostaria de morrer
Não suporto mais esta
luta à toa
Prefiro a poesia que a
vida, isto que chamam de vida
Um poeta morto... isto
é magno, maioral
Alguém que se esqueça
do tempo, de seus efeitos
As glórias... ora as
glórias...quem precisa disso?
As memórias são erros
que nos perseguem
Esquecemos fácil as
vitórias
Onde estão as páginas
que nos fazem tremer?
X-x-x-x-x-x-x-x
Avignon – 271013
Nas terras de França a
opinião foi outra
d'Aqui não vimos, mas
ouvimos falar
Há quem se descuide de
querer saber
Há quem nem queira
ousar falar
O certo é que nos
trópicos de cá
Aprendemos a acreditar
e obedecer
Sem discutir nos
calamos e esperamos
Quem sabe alguém venha
nos salvar
Montados cavalos
mancos seguimos
Passos suaves para um
líder nos montar
x-x-x-x-x-x-x-x
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Terra - 18092013
A
terra doura as minhas botas
As
terra e botas são amar elas
Frutos
e pratos nas mesas são
Os
dias não serão como antes
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
De branco 18092013
Leve criatura voa sem sombra
Risca no céu uma curva sem cor
Brinca com meus olhos exaustos
Se afasta sem luz, brilho ou cor
Risca no céu uma curva sem cor
Brinca com meus olhos exaustos
Se afasta sem luz, brilho ou cor
quarta-feira, 5 de junho de 2013
A sombra - 05062013
Que me dizes!
Tantas coisas!
O que ouço!
Coisa alguma.
Alguma coisa me diz que não sei o que
queres.
Repita... De novo... Até te cansares.
Quem sabe eu veja, por acreditares,
como eu acreditar.
O que vês na escuridão?
Por que não tens medo de tropeçares?
Eu tenho medo, muito medo!
Por aí não vou, não.
Vai que me perco... Vai que tu sumas...
O que farei?
Por fim, eu nem pensava nisso... Em
mudar de mim.
Tá bom! Não preciso de mais nada. Sou
feliz.
Há quem diga que sou feio.
Há quem diga que sou manco.
Há quem diga o que quiser...
Estou aqui há muito.
Nunca chamei ninguém e nem chamarei.
Queres me distrair? Que venha, é
barato.
A não ser que eu ganhe algo, agora,
amanhã te esquecerei.
Não quero te tirar a coragem, mas há
tantas coisas na vida que podem ser mais valiosas que investir em quem não
quer.
Veja que as coisas se resolvem, elas
sempre se resolvem.
Há várias formas de fazer e de fazer
fazer. Uma delas é deixar estar, é mesmo...
Não fique alegre, nem fique triste... Fique
atento!
Alguém disse que a melhor forma de
pensar é não pensar.
Mor das vezes, a gente pode deixar o
gado escolher o pasto, e fim.
Quando for necessário a gente separa o
gado que interessa do que se cuidará sozinho.
Nem alegria e nem dor.
Ser como o fazendeiro de formigas.
Até um dia elas pensarem
por si.
Antes disso fazemos nosso trabalho e
deixamos quem quer se divertir que se divirta.
sábado, 18 de maio de 2013
Velejar velejei 14052013
Entre velas vou ao mar
Por favelas volto à terra
Cruzo o horizonte contrário
Pisando em poças rasas
Crio nas ruas que cruzo
Um clima de aberto silêncio
E os gritos se perdem lá fora
Buscando quem ouça em mim
Sombras, crimes, violências
Um cardápio? O que queres?
A poesia? ela cabe aqui?
Entre balas, tapas e chutes
Concorrer é natural, a poesia não
É comum o esquecer da vida
Viver é arrancar tudo de tudo
Depois de tudo sobrará o nada
Agora podemos sorrir
Arejar os dentes
Morrer entre os vivos
Viver entre os mortos
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Vinhas - 05052013
Lá acima de aquele monte brilha
Ouro que cristalina água espalha
Sem mata, sem sentido, esconde
Tudo que os meus olhos procuram
Estronda todo o sabor em música
Oculto
Perfeito
Esquálido e escuro
Tramo tudo que o amor trama
Esbarro em tudo que te ama
Divido meus olhos com os teus
E parto de longe a buscar-te aqui
quarta-feira, 24 de abril de 2013
A realidade de maya - carta a um amigo ou dois
Outro dia fiquei sabendo que um amigo meu perdeu a mãe, eufemismo para não dizer que ela morreu.
Dias depois morreu o meu pai.
Dias mais encontrei o amigo que a mãe morrera e ele estava "no chão"... um mês, ou mais, de luto.
Perguntei como estavam as coisas e ele me respondeu que estavam mau(s).
Perguntei o porque.
Respondeu com a mão na mãe... neste momento a dor da morte de meu pai fez sentido.
Raciocinei, raciocinei... e disse:
- Tua mãe gostava tanto de você quanto você dela?
- Um não vivia sem o outro - respondeu.
- Quando ela te via triste o que ela dizia ou fazia?
- Me animava, me dava força.
- Se ela estivesse aqui agora gostaria de ver suas lágrimas?
- Não.
Zeca, as nossas lágrimas secaram juntas. Paramos de chorar e fomos um pra cada lado, mas de braços dados.
Se a Maya estivesse do teu lado estaria, talvez, lambendo as tuas mãos, não querendo carinho, mas sim te carinhando.
Te pergunto: se ela, a Maya estivesse agora ao teu lado gostaria de vê-lo triste?
Sei que as coisas não são tão simples assim, mas pra que a gente vai complicar mais ainda, não é?
Os amigos Paulo e Shirlei te saúdam.
Em tempo: recomendações à patroa.
*Originalmente este texto foi criado num celular e a redação estava horrenda, pelo menos agora dá pro gasto.
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